A Google quer usar o programa AdWords para oferecer contra-narrativas a todos os que estiverem a pesquisar conteúdos sobre o Estado Islâmico. O objetivo é mostrar a potenciais seguidores que existem alternativas ao fundamentalismo muçulmano, explica o The Guardian.
Anthony House, executivo da Google, explica que a empresa não vai redirecionar os utilizadores, nem alterar os resultados das pesquisas: «Os maus conteúdos deviam ser removidos, mas é igualmente importante que as pessoas tenham a possibilidade de encontrar boa informação e que, quando estão isoladas e vão para a Net, encontrem uma comunidade de esperança e não uma comunidade de mal».
Outra vertente de combate ao Estado Islâmico passa por tornar os vídeos contra a radicalização mais fáceis de encontrar no YouTube. Estas iniciativas surgem na sequência de encontros de governos com empresas tecnológicas, onde o setor privado admitiu ajudar a combater a proliferação do extremismo.