A Alphabet apresentou receitas de 21,3 mil milhões de dólares e ganhos de 8,67 dólares por ação, quando os analistas esperavam receitas de 20,8 mil milhões e ganhos por ação de 8,09 dólares. Com esta valorização, a empresa está cotada nos 558 mil milhões de dólares, acima dos 535 mil milhões que vale a Apple.
«O aumento acentuado das receitas no quatro trimestre reflete a pujança do negócio, conduzido pelas pesquisas mobile, bem como pelo YouTube e pelos anúncios: todas as áreas onde investimos há muitos anos», explicou a responsável financeira da Alphabet, Ruth Porat.
A empresa anuncia os resultados financeiros como um todo, pelo que não é possível aferir se as operações extra-negócio, como a Nest, estão a ter sucesso ou como é que estão a contribuir para o desempenho financeiro do grupo. A Google não está imune à desvalorização das divisas, pelo que o aumento de 18% das receitas face ao mesmo trimestre do ano passado corresponde na verdade de 24% se as divisas se mantivessem estáveis.
Ainda durante esta conferência, a Google disse que o Gmail passou os mil milhões de utilizadores, tornando-se o sétimo produto da empresa a atingir a marca. Sundar Pichai, CEO da Google, disse que o Gmail segue as pisadas de Android, Chrome, Maps, Pesquisas, YouTube e Google Play Store e conseguiu os mil milhões de utilizadores, embora não especifique se são ativos diários ou mensais.
O Gmail foi lançado em 2004 e foi dos primeiros a oferecer uma capacidade de armazenamento invejável e um motor de busca dentro da inbox bastante eficaz. Em maio de 2015, o serviço de correio eletrónico contava com 900 milhões de utilizadores. O aumento deve-se a novas apps para o iOS e para Android e ao investimento feito para fazer chegar a Internet a vários pontos do planeta, como à Índia.