As instalações do CENFIM de Trofa foram o palco para juntar várias instituições, empresas e makers na primeira edição do Portugal 3D, que decorreu entre 12 e 13 de maio. Na área de exposição foi possível ver diferentes tecnologias de impressão 3D em ação, deste as impressoras de baixo custo construídas pelos próprios utilizadores até máquinas capazes de produzir protótipos funcionais e a cores.
Houve também espaço para discussão e para apresentar o que já se está a desenvolver em Portugal nas áreas do ensino, da medicina e da indústria. Não faltaram também exemplos de criativos individuais, que fazem parte da comunidade Makers. Entre estes, destaque para o projeto e-NABLE, que junta voluntários espalhados pelo mundo para desenvolver e produzir próteses de baixo custo para crianças.
O evento também serviu para lançar a plataforma Portugal 3D, que pretende juntar instituições de ensino e investigação, empresas e criativos de modo a criar um ecossistema que abrace toda a área da impressão 3D (fabrico aditivo) e tecnologias associadas. Para Francisco Mendes, um dos impulsionadores da plataforma e cofundador da marca de impressoras 3D BeeVeryCreative, «estamos a iniciar uma nova revolução industrial e precisamos desta plataforma para Portugal poder ser competitivo a nível internacional».
O evento, que teve o Alto patrocínio da Presidência da República, contou também com a presença de representes do IAPMEI (Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.) e do AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), que defenderam que os empresários e instituições devem criar plataformas comuns de modo a tornarem-se mais competitivos. Para Pedro Rodrigues, diretor do AICEP para a área das PME, «a criação de plataformas como o Portugal 3D facilitam a internacionalização das empresas nacionais».