
Para o responsável pela área de design industrial da Dell não há dúvidas que o futuro dos dispositivos ligados à mobilidade continuará a passar por equipamentos mais leves e baratos, e que, simultaneamente, consigam apresentar uma melhor performance. Assim, a Dell está a apostar forte em híbridos, ou seja, tablets (que vão das 7 às 18”) conjugados com uma série de acessórios (teclados, capas, etc.) que os transformam em portáteis. Se, nos dias de hoje, o utilizador tem tendência para usar um smartphone, um tablet e um portátil ou desktop, o objetivo da Dell é reduzir a necessidade de usar tantos dispositivos no quotidiano.
Desta forma, além do tablet de 6 mm de espessura com câmara 3D que a Exame Informática já deu a conhecer, a empresa também está a trabalhar na Dell Cast, uma tecnologia que transforma o Android presente num dispositivo móvel num sistema operativo mais apropriado para trabalhar num desktop (acrescentando, por exemplo, uma barra inferior no ecrã com atalhos mais indicados para a produtividade). Isto é, faz um emparelhamento do tablet – através de Wi-Fi – com um monitor e permite a utilização de um teclado e rato por Bluetooth.
Além disso, a Dell também acredita que uma tendência de futuro é a utilização de fibra de carbono em detrimento do alumínio, uma vez que possibilita ter dispositivos mais leves e garante uma melhor dissipação do calor.
Por fim, de salientar igualmente a tendência de que os wearables deixarão de ser produtos de nicho e passarão a ser incluídos em plataformas mais abrangentes – não fará sentido ter um pedómetro ou um GPS quando haverá apenas um equipamento a disponibilizar estas e outras funcionalidades em conjunto. E isto não se refere unicamente ao mercado de consumo, pois, por exemplo, o cartão de funcionário terá cada vez mais funcionalidades associadas a si, permitindo desempenhar mais tarefas tendo por base a contextualização do ambiente em que o utilizador se encontra.