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O porta-voz de Joaquin Almunía, que regula a competição na União Europeia, explicou que estão em contacto com a Google para ver se a empresa está pronta para oferecer soluções. Em fevereiro, Almunía tinha decidido que a Google teria de dar um estatuto mais equivalente às empresas de media alemãs e à própria Microsoft na apresentação de resultados de pesquisas.
Agora, os queixosos mostraram-se contra esta decisão e apresentaram novos factos e acusações. Almunía vai deixar o cargo em novembro, depois de um mandato de cinco anos, e poderá ter de deixar a decisão deste caso para o seu sucessor. A equipa deste político está no caso desde 2010.
As empresas queixosas dizem que estar melhor posicionadas nos resultados das pesquisas não vai ajudar em nada a competir com a Google. As empresas acusam a gigante dos EUA de ter mais de 90% do segmento das pesquisas e de adotar práticas desleais e monopolistas.
Eric Schmidt, da Google, escreveu que apesar do sucesso da empresa, a Google não pode ser considerada o portão para a Internet e que não é verdade que a empresa se esteja a promover às custas dos seus competidores.
A Google pretende chegar a um acordo com as autoridades e evitar mais uma multa milionária.