À data de publicação deste texto, o valor de cada bitcoin estava fixado em cerca de 410 euros – e o dia até iniciou com uma valorização de 5,10%.
Aparentemente, o fecho da Mt. Gox, que era até há bem pouco tempo a casa de câmbios dominante na venda e compra de bitcoins, não teve um impacto negativo nas transações com a mais famosa moeda virtual. O que não impede as autoridades japonesas de iniciarem uma investigação à famosa casa de câmbios (ou ao que resta dela) que operava a partir de Tóquio.
«Neste momento as autoridades relevantes para esta matéria, como a polícia, o ministério das finanças e outras entidades estão a recolher informação», anunciou, numa conferência de imprensa, Yoshihide Suga, chefe de gabinete do Primeiro-ministro japonês, citado pela Reuters.
Esta declaração contrasta, em parte, com as posição do próprio ministério das finanças que, ontem, deu conta de que a Mt. Gox encontra-se fora da jurisdição das autoridades japonesas.
As autoridades dos EUA foram mais lestas a tomar a iniciativa: segundo o Wall Street Journal, a procuradoria-geral de Nova Iorque lançou uma intimação com o objetivo de inquirir os responsáveis da Mt.Gox.
Entretanto, Mark Karpeles, o líder da Mt. Gox que desapareceu no dia em que a casa de câmbio deixou de funcionar, fez algumas revelações num e-mail enviado para a Reuters: «Muito em breve, devemos fazer um anúncio público. Estamos, neste momento, num ponto de viragem do nosso negócio. Para já, não posso falar muito mais sobre este assunto, uma vez que estão envolvidas outras entidades».