Q-Warrior foi desenhado para ajudar soldados a verem o que nem sempre conseguem ver com dois olhos: na frente do capacete, a velar um dos olhos, um pequeno ecrã apresenta informação ao soldado que pode ser um caminho a seguir; o nome de uma montanha; um movimento suspeito ou a identificação de um colega de pelotão. E também funciona no escuro ou em 3D.
A BAE Systems está apostada em trazer a realidade aumentada para o campo de batalha: o Q-Warrior foi desenvolvido para dar informação adicional ao soldado e reduzir a capacidade de reação aos imponderáveis que se encontram no terreno, mas também serve de sinalização para o resto os membros de todo um pelotão.
De acordo com a Wired, o conceito que já se começou a banalizar nos capacetes de pilotos de aviões deverá em breve começar a ser testado junto de unidades operacionais de elite.
Nos EUA, há expectativa quanto às vantagens que o capacete Q-Warrior possa vir a trazer quando usado com um dos novos exoesqueletos TALOS (de Army Tactical Assault Light Operator Suit).
Por enquanto é apenas uma previsão de contornos futuristas. O TALOS promete funcionar como uma armadura anti-balas líquida que poderá mesmo incluir um espuma que ajuda a cicatrizar feridas. Juntamente com um capacete com um visor, como o Q-Warrior, o soldado fica em condições de receber informação dos seus companheiros no terreno, principais índices vitais do seu corpo, e ainda informação relativa ao espaço onde pode executar a missão.