«Queremos esmagar completamente o modelo atual de jornalismo», disse o fundador e CEO da CrowdMedia, Martin Roldan. A ferramenta analisa cerca de 150 milhões de fotografias diariamente em busca das 0,03% de imagens que serão verdadeiramente interessantes. O sistema procura indicadores como a geolocalização da fotografia e as palavras-chave associadas. Nos últimos dias, o tiroteio e cerco em Santa Monica e o desastre do avião da Asiana foram dois eventos onde alguns media, como o Huffington Post, compraram imagens tiradas pelos utilizadores.
A CrowdMedia alerta os utilizadores de que as fotografias podem ter interesse jornalístico e pergunta-lhes se as querem vender. Em caso afirmativo, o serviço apresenta as imagens aos jornais e vende-as, informa a VentureBeat.
Os jornais e revistas pagam uma taxa de 20 dólares pelos direitos não exclusivos de cada fotografia. O utilizador que a tirou, ganha 50% e a outra metade fica para a Crowdmedia. As fotografias mais antigas valem cerca de cinco dólares cada.
A start-up acolheu muitos elogios durante o FounderFuel’s no Canadá onde os responsáveis estão à procura de um investimento de 400 mil dólares para melhorar a tecnologia e atrair mais jornais dispostos a comprar as fotografias.