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Os concursos estão a ser promovidos nas escolas secundárias e também a um nível estatal. O New York Times conta a história de dois jovens hackers, com 17 e 18 anos, que ganharam a Governor’s Cup Cyber Challenge na Universidade George Mason, com direito a bolsas de 1500 e cinco mil dólares cada.
Os estudantes tiveram de resolver alguns testes de nível 5 usados nas forças armadas dos EUA e ganhavam pontos por decifrar passwords, identificar vulnerabilidades e entrarem em contas de administradores de sites. A pontuação ia sendo apresentada em tempo real, num quadro e, após várias horas, um terço dos estudantes conseguiu atingir o Level 3, um grau onde é necessário tipicamente ter entre sete e dez anos de experiência. Os hackers devem ter mais capacidades e ter objetivos mais elevados do que um simples defacing de sites.
O Departamento de Segurança Interna nos EUA pretende recrutar 600 hackers desta forma. O almirante Goodwin explica que o objetivo «é criar um continuum, semelhante à forma como os miúdos vão para o ensino básico, preparatório, secundário, superior e pós graduações (…) queremos criar o mesmo fluxo para o mundo cibernético».
Os estudantes inquiridos nestes concursos mostravam ambições em ir para o setor privado e apresentavam um preconceito de que o trabalho para o estado seria menos divertido e com menos orçamento.
Na China, o Exército de Libertação Popular já organiza concursos semelhantes há alguns anos, para identificar a nova vaga de guerreiros digitais.