Almunia já tinha dito este mês que ainda estava a investigar o caso, mas que considerava a hipótese de que a Google estivesse a tirar proveitos ilicitamente do monopólio de buscas no mercado europeu. No “velho continente”, a Google tem 90% do mercado das buscas, enquanto na América este número baixa para os 65%.
As sugestões da Google para contornar estas acusações foram entregues ao final do dia de ontem, 31 de janeiro, o prazo máximo proposto pelo comissário europeu. Caso não cumprisse, a Google arriscava-se a ter de enfrentar uma multa imposta pelas autoridades europeias.
Almunia já fez saber que pretende alterar a forma como a Google apresenta os resultados na Europa. Hoje ainda não se conhece o conteúdo das sugestões da Google, mas terão de lidar com as acusações de desviar tráfego, “roubar” conteúdo de outras páginas para o apresentar nas suas pesquisas, desfavorecer os serviços rivais e restringir a aparição da publicidade dos seus adversários nos resultados das buscas.