Pela segunda vez esta semana, o Líbano voltou a sofrer um blackout de Internet devido a um corte no cabo de fibra ótica submarino IMEWE.
O Daily Star refere que o corte terá sido detetado num local a 50 quilómetros do norte do Egito, mas não refere quais as causas da inoperacionalidade do IMEWE.
O corte do cabo de telecomunicações revelou o estado de vulnerabilidade das telecomunicações libanesas: até à data, todo o tráfego de Internet daquele país depende do cabo submarino IMEWE. Nos outros países vizinhos, o corte do cabo não produziu efeitos de maior dimensão, devido à existênciade vias de comunicação redundantes ou alternativas, que permitem manter a comunicação do exterior.
Os empresários libaneses já desencadearam o alerta, ao verem a atividade económica sofrer um retrocesso nos momentos em que não há Internet. Para estes homens de negócios – e para o resto da população – tudo depende do sucesso das negociações que o ministério das telecomunicações está a levar a cabo com as autoridades do Chipre, com o objetivo de assegurar o restabelecimento do acesso à Net através dos cabos submarinos ALEXANDROS e CADMOS.
O cabo de fibra ótica submarino IMEWE liga Bombaim, na Índia, a Marselha, na França, passando pelo Mar Vermelho e pelo canal do Suez e fornecendo acesso a vários países banhados pelo Mar Mediterrâneo. Ainda não há registos de disrupções no acesso à Net na Europa, que tenham tido origem no corte do cabo IMEWE.