
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook. Getty Images
Corretores e operadores da bolsa têm, a partir de hoje, mais uma sigla para seguir com atenção: FB, as duas letras escolhidas para designar Facebook nos rodapés das flutuações da bolsa, passa a indicar as flutuações de cada um dos 421.233.615 títulos que a empresa liderada por Mark Zuckerberg vai levar à bolsa. Multiplicando o número de títulos pelos 38 dólares (29,9 euros) de de cada ação, conclui-se que a operação de venda de capital do Facebook poderá mesmo superar os 16 mil milhões de dólares (cerca de 12,6 mil milhões de euros).
Os valores que a Facebook acaba de enviar, num comunicado, para as autoridades norte-americanas garantem à companhia o recorde das entradas em bolsa no setor das tecnologias.
A Bloomberg pegou na máquina calculadora e apurou que, tendo em conta os valores revelados agora, a Facebook passa a ter um valor total de 104,2 mil milhões de dólares, que corresponde à multiplicação dos lucros alcançados pelo portal social em 12 meses multiplicados por 107.
De acordo com a Reuters, Mark Zuckerberg é o maior acionista individual, com 28,4% do capital da empresa. Os funcionários do Facebook deverão deter, no total, 32,4% do capital da empresa.