De acordo com o Wall Street Journal, um engenheiro da Google informou colegas sobre o seu plano de recolher informação pessoal das redes Wi-Fi dos utilizadores. Essa informação seria recolhida por carros especiais equipados, e a prática continuou durante dois anos antes de o escândalo rebentar.
O engenheiro explicou os seus planos a outros engenheiros e pelo menos a um gestor sénior envolvido no projeto Street View, em 2008. Apesar disto, os gestores do projeto disseram à FCC norte-americana que não sabiam que os carros da Google, envolvidos neste projeto de mapeamento, estavam a recolher informação pessoal, até 2010.
Este relatório agora publicado reforça a ideia de que os planos para recolher informações pessoais vieram de um único engenheiro, mas também o facto de que a Google provavelmente poderia ter agido mais depressa para impedir a prática.
Recorde-se que em abril de 2010 a Google negou que os seus carros envolvidos no projeto Street View estivessem a recolher informação pessoal, mas mudou de discurso um mês depois. A empresa admitiu que os seus carros andavam a recolher informação de redes Wi-Fi desprotegidas, mas que tal tinha sido um erro e a atividade de um único engenheiro.