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O consórcio especializado no desenvolvimento de redes de telecomunicações vai eliminar 23% da sua força de trabalho total. Contactada pela Exame Informática, a Nokia Siemens lembrou que se trata de um anúncio global que não refere o impacto que terá nas diferentes regiões e países. E, por isso, ainda não há notícias quanto a hipotéticos cortes que possam vir a registar-se nos laboratórios e nos departamentos comerciais que o consórcio tem sedeados em Alfragide (Amadora) e Aveiro.
A par da redução de efetivos, a Nokia Siemens pretende concentrar-se nos serviços e nas tecnologias de banda larga. Em contrapartida, as unidades que não são consideradas prioritárias deverão registar um desinvestimento.
Em abril, o consórcio recebeu das duas companhias que o formam um financiamento de mil milhões de euros. Em paralelo com esta injeção de capital, foi nomeado Jesper Ovesen para o cargo de chairman executivo, com o objetivo de proceder a uma re-estruturação da empresa – que começa agora a produzir efeito.
Segundo a Bloomberg, o consórcio formado em 2007 apenas conseguiu ter lucros num trimestre desde que foi constituído.