Segundo o SF Weekly, Sergio Calderón viu a sua casa, carro e computador revistado por indivíduos que se fizeram, alegadamente, passar por polícias da área metropolitana de São Francisco. Algo que no estado da Califórnia é considerado um delito menor mas punível com pena de um ano de prisão.
O caso ainda não é muito claro, existem várias versões da história, em vários órgãos de comunicação. Alguns afirmam que estavam presentes elementos da polícia, juntamente com os detetives da Apple, mas que não foi elaborado um relatório da busca. Outros citam fontes que afirmam que não existiam elementos da polícia presentes e que foram violados os direitos de Calderón.
Igualmente intrigante é o comunicado do Departamento de Polícia de São Francisco que garante que foram enviados quatro agentes de uma esquadra de bairro para acompanhar a vistoria à casa de Sergio Calderon. Só que o mesmo comunicado refere que este efetivo não chegou a entrar na casa. O que talvez explique o facto de não haver qualquer relatório das autoridades sobre a busca efetuada à casa de Calderon.
O próprio Calderón afirma que não teve oportunidade de verificar a identidade das pessoas que lhe bateram à porta. "Nem sequer percebi que tipo de distintivos me mostraram", afirma. A única identificação que tem é a de Anthony Colon, um ex-polícia que trabalha atualmente como chefe da equipa de investigação da Apple.
Segundo Calderón, Anthony Colon apresentou-se como "Tony", deixando-lhe um cartão com o seu número, para o qual devia ligar se soubesse mais informações sobre o protótipo desaparecido. Colon informou-o também que o "dono" do protótipo oferecia uma recompensa de 300 dólares a quem o devolvesse.
Outro mistério é a razão que levou os detetives da Apple a questionar a situação legal deste emigrante nos Estados Unidos (existência e a validade do Visto de Residência).
