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Eduardo Carqueja, administrador da NDrive, confirma a saída da App Store, mas recusa fornecer detalhes sobre o assunto: "Estamos em discordância com a Apple no que toca a um determinado ponto e, enquanto não houver uma reunião sobre o assunto, não podemos avançar mais informação".
Sem negar ou confirmar a expulsão da App Store, o administrador da NDrive admite o interesse da empresa portuense em regressar à loja de aplicações da Apple. "Talvez dentro de algumas semanas possamos voltar", acrescenta.
A NDrive deixou de ser vendida em todas as versões da App Store, mas as várias marcas que usam as suas tecnologias para criar produtos de navegação continuam presentes na loja que vende ferramentas para o iPhone e o iPad. "Essas marcas usam a nossa tecnologia para vender, na App Store, produtos adaptados aos seus mercados e, possivelmente, não tiveram problemas em aceitar o ponto da discórdia que nós não aceitamos", refere Eduardo Carqueja.
A Exame Informática tentou contactar a Apple, mas até à data não obteve qualquer resposta.
Além do iPhone, a NDrive disponibiliza versões para os sistemas operativos Android, Windows, Symbian e o recém-lançado Bada, da Samsung.
Android e Windows são os ambientes em que a NDrive mais vende.
Bugs na App Store
Eduardo Carqueja nega ainda qualquer relação entre a saída da App Store e alguns casos de "apagão" das aplicações NDrive depois da atualização do sistema operativo do iPhone – ou até após o upgrade da própria aplicação da NDrive, como alguns relatos indicam.
Eduardo Carqueja confirma a existência deste misterioso bug que provoca o desaparecimento da aplicação NDrive (tanto do iPhone como do iTunes usado no computador) após a atualização, mas garante que afeta apenas um reduzido número de utilizadores, "com um total de 10 casos em mais 300 mil cópias vendidas".
À semelhança das mensagens que os centros de atendimento da NDrive têm enviado aos clientes afetados por este bug, Eduardo Carqueja rejeita qualquer responsabilidade na matéria e sublinha que é a Apple que deve sanar este problema: "Fizemos testes intensivos e nunca deparámos com nenhum problema. Não temos controlo sobre os iPhones ou iTunes e não podemos assumir a responsabilidade pelas atualizações de sistema operativo ou pelos jailbreaks que os utilizadores fazem. Além disso, a Apple é que vende a aplicação e sabe em que circunstâncias a vende. Mesmo que quiséssemos, não conseguíamos resolver esta falha".
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***
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