
As sessões de inquérito terminaram ontem à madrugada com uma nova audição de Mário Franco, presidente da Fundação das Comunicações Móveis (FCM), que anunciou que as auditorias aos contratos assinados com os operadores que participaram no e-escolinhas vão arrancar até ao final do ano.
Mário Lino, ex-ministro da Obras Públicas, Transportes e Comunicações, também foi inquirido ontem.
O relatório do Comissão Parlamentar deverá dar a conhecer as conclusões dos deputados quanto a um eventual favorecimento do Governo à JP Sá Couto durante o processo de escolha do fornecedor dos computadores distribuídos no e-escolinhas.
Caso sejam apurados actos ilícitos, a Comissão poderá enviar o "caso" para os tribunais, informa a Lusa.
Durante o inquérito, Mário Lino reiterou ontem que o Governo identificou no mercado nove alternativas ao Magalhães que podiam ter entrado no concurso.
A edição de hoje do Jornal de Negócios dá a conhecer uma versão diferente dos factos, através de reacções da Asus, Dell e Toshiba.
Dell e Asus admitem que tinham equipamentos para concorrer com o Magalhães, mas nunca foram informadas do concurso.
A Toshiba lembrou que, em Julho de 2008, não tinha qualquer máquina que respeitasse os requisitos técnicos impostos para o e-escolinhas.
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