Em entrevista ao The New York Times, Gates aproveita para ironizar sobre a posição dominante que a Google vem mantendo nos motores de busca – em especial nos EUA, onde o "rei" das pesquisas detém uma quota de mercado de cerca de 66%.
"Eu não chamo monopolista a qualquer um", sublinhou o guru da informática, lembrando que apenas um grupo de empresas restrito consegue tornar-se monopolista e desencadear a fiscalização das autoridades governamentais. "Se os governos não querem saber, é um mau sinal", comentou Bill Gates.
No que toca ao diferendo entre o líder dos motores de busca e o governo chinês, Gates diz-se um "pouco perplexo" com a resistência à censura e a ameaça de retirada do maior mercado cibernético do mundo: "Não fizeram nada e obtiveram imenso crédito por isso".
Gates acrescenta que todos os países têm leis controversas no que toca ao controlo dos conteúdos veiculados na Net – até mesmo os EUA. "Se decidissem sair dos EUA, já lhes daria algum crédito", conclui.