Apesar de já conhecida, a questão voltou ontem à ordem do dia, quando o líder da bancada do PSD questionou, sem sucesso, o Governo sobre os montantes geridos e movimentados por esta Fundação criada em 2008, para gerir as contrapartidas financeiras que Optimus, TMN e Vodafone ficaram obrigadas a desembolsar no âmbito da atribuição das licenças de exploração das redes 3G. Não foi só Paulo Rangel que ficou sem resposta: O Jornal de Negócios deitou mão à obra e inquiriu, nos últimos meses, o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações relativamente aos valores movimentados pela Fundação para as Comunicações Móveis, mas nunca obteve qualquer dado elucidativo. As contrapartidas previstas aquando da atribuição das licenças de exploração das redes 3G (ou UMTS) ascendiam a cerca de mil milhões de euros. Em 2007, ainda faltava aplicar cerca de 400 milhões de euros do total das contrapartidas, mas desconhece-se em que condições essa verba terá sido, eventualmente, movimentada.
Para onde foi o dinheiro do Magalhães?
O Governo ainda não deu a conhecer o orçamento da Fundação para as Comunicações Móveis, entidade que gere o programa e-escolinhas e a distribuição dos portáteis Magalhães.
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