Still Wakes the Deep começa com uma sensação de grandeza. Quando vislumbramos a plataforma petrolífera Beira D, no Mar do Norte, pela primeira vez, sentimo-nos pequeninos. E a infraestrutura é reproduzida de forma tão fidedigna que, em diferentes momentos, faz-nos mesmo sentir como se estivéssemos a bordo de uma. Mas à medida que o enredo se desenrola e os minutos de jogo acumulam, a mesma plataforma parece agora muito mais pequena e claustrofóbica. Há poucos sítios para nos escondermos e poucas rotas de fuga. E isto sente-se também por dentro, nos nervos, à medida que o jogo vai ficando cada vez mais perturbador.

Still Wakes the Deep, produzido pelo estúdio Chinese Room, conta a história de Caz McLeary, um eletrecista escocês que, em 1975, comete um crime e decide que a melhor forma de lidar com as consequências disso é fugir do mundo – e que melhor sítio para ser esquecido, inclusive pela sua família, do que uma plataforma petrolífera?