Charli D’Amelio tornou-se a primeira pessoa a ter mais de cem milhões de seguidores no TikTok. Para se ter uma perceção real do feito, só outras duas contas conseguiram passar os 50 milhões até agora. O número de seguidores de D’Amelio é o dobro do que consegue Will Smith na mesma rede social, três vezes mais do que The Rock, quatro vezes os de Selena Gomez e cinco vezes mais que Ariana Grande ou Kyllie Jenner.
A TikToker apenas começou a publicar conteúdos nesta rede social em maio de 2019 e a rapidez com que atinge esta marca mostra que o mercado foi muito mais rápido a adotar o formato dos vídeos curtos. No YouTube, por exemplo, passaram-se 14 anos até um canal ter mais de cem milhões de fãs, lembra o The Verge.
D’Amelio parece não querer ficar-se pelo TikTok e lançou, nos últimos tempos, em conjunto com a família, um podcast, expandiu-se para o YouTube e anunciou um livro. A estratégia não é nova e muitos criadores alargam a sua influência para outras plataformas assim que cimentam o sucesso numa determinada rede. A política de remunerações do TikTok tem vindo a merecer algumas críticas por parte da comunidade de criadores que têm poucas hipóteses de ganhar dinheiro só com conteúdos para esta rede.
No caso da família D’Amelio, a irmã Dixie lançou um single que já conta também com milhões de visualizações em várias redes, Charli e Dixie criaram um podcast e criam vários vídeos no YouTube e os pais Heidi e Marc também têm as suas próprias contas de TikTok, Instagram e Twitter, sinalizando aquele que é, talvez, o maior exemplo de sucesso online enquanto família.