O YouTube anunciou que vai remover os vídeos que espalhem informações erradas sobre as vacinas para a Covid-19. O objetivo é que só estejam a ser veiculadas as informações e recomendações emitidas pelas entidades oficiais, como a Organização Mundial de Saúde e que os conteúdos que induzam em erro sejam removidos. Vídeos que aleguem, por exemplo, que as vacinas são usadas para inserir microchips nas pessoas ou que causam infertilidade, dois rumores que já se provou serem falsos, vão ser eliminados.
Farshad Shadloo, porta-voz do YouTube, explica que “a vacina para a Covid-19 pode estar iminente, assim temos de nos assegurar que temos as políticas corretas para remover desinformação sobre a vacina”, cita o The Verge.
Recorde-se que a plataforma tem em vigor uma política específica para combater a desinformação médica sobre a Covid-19, ao abrigo da qual são removidos vídeos que desencorajem os tratamentos recomendados pelas entidades de saúde públicas, que aleguem que a Covid-19 não existe ou que o vírus não é perigoso.
Em 2019, a plataforma já começou o esforço de retirar a monetização dos vídeos que promovam a informação anti-vacinas.
Também a Facebook anunciou que não vai permitir anúncios publicitários que desencorajem a vacinação.