O denominado stream ripping consiste em “converter” vídeos de música em faixas de MP3 que podem ser descarregadas, com os danos óbvios que isso causa aos proprietários dos direitos de autor das músicas. O YouTube, sendo a maior fonte de vídeos online, com mais de dois mil milhões de visitantes todos os meses, é um local apetecido pelos piratadas para recorrerem ao stream ripping.
O presidente do House Judiciary Committee, Jerrold Nadler, terá abordado a Google na semana passada sobre as medidas que o YouTube estava a tomar para combater esta forma de pirataria. Os responsáveis do YouTube não comentam terem sido abordados, mas confirmam que «estão sempre a ser feitos esforços e melhorias e uma destas resultou em bloquear alguns dos sites de stream ripping de MP3», cita a Cnet.
A possibilidade que existe de os piratas poderem converter vídeos publicados no YouTube em faixas de MP3 que depois podem ser descarregadas ou colocadas para se ouvir online é uma das queixas da indústria da música contra o YouTube. Os focos viram-se para a plataforma da Google que está a servir mais fãs com música do que a Apple Music, o Spotify e outras formas de streaming pago todas juntas.
O aumento do combate ao stream ripping foi feito na semana passada, com mais bloqueios, foi revelado pelo Torrent Freak. As autoridades nos EUA têm vindo a intensificar o escrutínio sobre a Google e o YouTube, com a investigação de queixas de que o portal de vídeos não protegeu a privacidade de crianças e o Department of Justice está também a preparar um caso de antitrust contra a Google.