Uma das apostas da Facebook para combater a expansão de publicações terroristas passa pela contratação de mais funcionários: mais de três mil em todo o planeta para monitorizar conteúdos e outros 150 especialistas em contra-terrorismo, incluindo académicos, antigos procuradores e agentes de autoridade. No entanto, o destaque vai para o plano agora apresentado e que inclui o emprego de soluções de Inteligência Artificial.
Monika Bickert, diretora para a gestão da política global, e Brian Fishman, gestor de política de contra-terrorismo, apresentaram algumas das técnicas que já estão a ser usadas pela Facebook. Numa fase inicial, assim que os posts com conteúdos terroristas são vistos, são removidos. Depois, a Facebook emprega ainda tecnologia para identificar conteúdos sobre o ISIS, al Qaeda e outros afiliados, analisando imagens para remover propaganda e comparando as imagens com outras que já foram removidas anteriormente para detetar posts similares, noticia o ZDNet.
Numa outra perspetiva, a empresa está a usar ferramentas de entendimento de linguagem para analisar textos pró-terroristas e os remover do site. Este tipo de análise, no entanto, ainda está numa fase muito inicial.
Por fim, a Facebook anunciou que está a melhorar a forma como monitoriza a criação de novas contas, para impedir que pessoas que tenham sido banidas por estes motivos estejam a voltar à rede social e a partilhar dados com outros serviços como o WhatsApp ou o Instagram.