Kim Schmitz, que se tornou conhecido por Kim Dotcom depois de lançar um serviço de alojamento de conteúdos e ficheiros, admitiu o regresso do Megaupload ao ativo. O site de alojamento deverá estar a funcionar outra vez em 2017, anunciou no Twitter o polémico empresário.
Segundo a Reuters, Schmitz anunciou a intenção de reabilitar a maioria das contas dos 150 milhões de utilizadores que o Megaupload chegou a ter antes do encerramento do endereço, há cinco anos, devido a um mandato judicial do FBI, que exigia a extradição do empresário sedeado na Nova Zelândia por apoio à disseminação de conteúdos piratas.
Para recuperar o lustro de outros tempos (o Megaupload chegou a ser o 13º site mais visitado de toda a Internet), o site de alojamento deverá disponibilizar contas com privilégios de utilizadores premium. Este regresso contém ainda mais uma novidade: as diferentes transações deverão ser feitas em bitcoins.
Kim Schmitz encontra-se atualmente a lutar nos tribunais neozelandeses a tentar evitar a extradição exigida pelas autoridades dos EUA. A investigação desencadeada pelo FBI e levada a cabo pelas polícias da Nova Zelândia acabou por levar ao encerramento do endereço. De acordo com o FBI, em 2010 Kim Dotcom lucrava mais 115 mil dólares por dia com a exploração comercial do Megaupload. A indústria de cinema e música estima que a atividade deste endereço de alojamento terá gerado prejuízos de 500 milhões de dólares.
«Serei o primeiro milionário das tecnologias que foi acusado, perdeu tudo e criou outra companhia tecnológica de milhares de milhões de dólares enquanto estava em liberdade condicional», prometeu Kim Schmitz no Twitter.