
A quebra foi registada às 18h30 locais, ou 18h00 se considerarmos a nova hora oficial aprovada pelo “grande líder” daquele país. Durante essas quatro horas e meia, não houve qualquer tráfego na Internet proveniente da Coreia. O país é conhecido por não ter muitos utilizadores: apenas quatro mil pessoas têm um acesso alargado e tiveram de ter autorização especial do governo para isso. A Coreia do Norte apresenta apenas quatro redes, contra as milhares que existem na vizinha Coreia do Sul ou na China.
A investigação da Dyn Research concluiu que a rede da Coreia do Norte já tinha estado em baixo em dezembro e que as quebras aparentam ser devidas a uma rede fraca sob ataque externo. Outra causa para as quebras pode passar por uma fraca estrutura elétrica. Jim Cowie, da Dyn, explica ao The Register que existe apenas um fornecedor a trazer e a levar tráfego às quatro redes da Coreia, a China Unicorn. Se essa conexão falhar, todo o país pode ficar sem serviço. Acredita-se que as autoridades vão começar a autorizar mais redes, permitir mais ligações destas com o mundo exterior através de outros fornecedores e diversificar os acessos, de forma a evitar este tipo de quebras.