Por agora será apenas nos EUA, mas o Facebook pretende usar a base alargada de utilizadores para ajudar a detetar crianças desaparecidas. A rede social estabeleceu uma parceria com as autoridades norte-americanas e pretende lançar alertas, detalhes e fotografias de crianças desaparecidas para o feed de notícias dos utilizadores que estejam naquela zona geográfica. A ideia é que qualquer um possa receber o alerta no seu mural e possa entrar em contacto com as autoridades se vir alguma criança dada como desaparecida.
Por outro lado, o Facebook vai começar a limitar a reprodução de vídeos e visualização de fotos com conteúdos violentos. Num primeiro nível, estas imagens serão vedadas para utilizadores que se tenham registado a indicar que têm menos de 18 anos, noticia a BBC.
Para os utilizadores maiores de idade, os vídeos violentos terão um separador inicial que avisa sobre os conteúos que podem «chocar, ofender ou aborrecer» e onde o utilizador deverá clicar para aceder à reprodução. Recorde-se que os vídeos postados no Facebook nos últimos tempos iniciam a reprodução automaticamente, sem que o utilizador tenha de fazer nada. A classificação sobre um vídeo ser violento ou não será definida pelos utilizadores.
Esta iniciativa surge na sequência de várias críticas feitas ao Facebook pela passagem de imagens com cariz violento, como cabeças espetadas na Síria e imagens de assassinatos. Estas alterações já começaram a ser lançadas em dezembro e devem chegar gradualmente a todos os perfis de utilizador.
Algumas entidades de defesa de menores, como a Childnet International, já congratularam o Facebook pela iniciativa, no entanto surgem alguns críticos a sugerir que a rede social deveria banir permanentemente este tipo de conteúdos.
