![Laura Jota a apresentar o serviço MapsCrime.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/2337750Laura-Jota-a-apresentar-o-servi%C3%A7o-MapsCrime.jpg)
Um terço das 400 mil vítimas de assaltos que ocorrem anualmente em Portugal não apresenta queixa às autoridades. MapsCrime promete criar uma nova via de denúncia tanto para os casos que não chegam às autoridades como para todos os outros: «Os cidadãos em geral recusam a burocracia e a espera de uma hora na esquadra para denunciar o furto da mala ou do autorrádio. Com o MapsCrime, a ocorrência é registada fácil e rapidamente, pelo computador ou smartphone, ajudando também outras pessoas e os agentes da lei», explica Laura Jota, criminóloga que criou a nova plataforma, através de um comunicado da Universidade do Minho.
A nova plataforma (disponível na Web ou em app para Android) pretende servir de base de dados georreferenciada, onde os cidadãos inserem as várias ocorrências de que são alvo.
A mentora do projeto, que já foi premiado no concurso de ideias da Associação Nacional de Jovens Empresários, acredita que as estatísticas e as localizações dos crimes podem revelar-se úteis tanto para a comunidade como para os agentes de autoridade.
«Gostava de levar o serviço aos postos da PSP e GNR, para aumentar e melhorar a divulgação, utilizando este meio privilegiado», acrescenta Laura Jota. O projeto, que tem sido desenvolvido pelos laboratórios IdeaLab/TecMinho e conta com o apoio da incubadora SpinPark, deverá ser apresentado amanhã, nas III Jornadas do Mestrado em Crime, Diferença e Desigualdade no campus da Universidade do Minho, em Braga.