
Depois de ter garantido a preferência de 100 mil pessoas, o site português Zaask fixou para o final de junho o lançamento de versões focadas em cidades estrangeiras.
Luís Martins, líder da empresa que gere o site que agrega prestadores de serviços em várias áreas, prefere não revelar já as cidades escolhidas para a internacionalização, mas não esconde o otimismo: «Não temos propriamente concorrentes. Há as Páginas Amarelas, que permitem fazer a aquisição de clientes, mas nós damos oportunidades de negócio e quem presta o serviço só paga pelas oportunidades de negócio que lhe são apresentadas. Além disso, as pessoas recorrem ao Google e ao Facebook, mas o nosso maior concorrente continua a ser o “amigo do amigo” que recomenda uma pessoa».
Ao cabo de dois anos a operar nas maiores cidades do País, o Zaask chegou a 15 mil prestadores de serviços registados. As áreas de negócio abrangidas são variadas: do jornalismo à construção civil, do design aos guias turísticos, das traduções à pintura artística. Pelo meio, houve que fazer afinações: em alternativa à cobrança de uma percentagem de cada pagamento de serviço, o site começou a disponibilizar igualmente um sistema de créditos que os prestadores de serviço investem sempre que querem apresentar um orçamento para cada oportunidade de negócio (cada crédito vale um euros, sendo que a apresentação de um orçamento custa no máximo dois créditos). «Há dias em que o site chega a movimentar 300 orçamentos», acrescenta Luís Martins.
O líder do Zaask revela ainda algumas estatísticas que podem atuar como um atrativo adicional para free lancers, pequenas empresas e profissionais liberais: «Poucas empresas conseguem responder, hoje, quanto custa angariar um cliente. No Zaask, podemos dizer que, em média, uma em cinco oportunidades de negócio resulta em negócio. Ou seja, um prestador de serviço pode arranjar um cliente para a vida por um máximo de 10 euros».
Luís Martins garante que nunca houve qualquer situação de burla ou falha de pagamentos, e atenta ainda para o facto de a média de avaliações de cada prestador rondar os 4,8 (numa escala de 1 a 5). «Os prestadores de serviço sabem que dependem desta avaliação e por isso dão sempre o máximo para ter boas avaliações», conclui.