O Exército Eletrónico Sírio conseguiu deixar a página de suporte do Viber offline e deixou a indicação de que o serviço é baseado em Israel e que está a espiar todos os utilizadores. Do lado do Viber, a empresa defende-se dizendo que, tal como outras empresas, tem um centro de desenvolvimento em Israel e refuta quaisquer acusações de estar a espiar os seus utilizadores.
Os piratas não terão tido acesso a conteúdos sensíveis, como a duração das conversações, o teor das mensagens ou mais informações sobre os utilizadores. O grupo conseguiu piratear o acesso a um painel de apoio ao cliente e a um painel de suporte administrativo, noticia o Tech Crunch. Nestes sistemas, a empresa guarda informações como o telefone do utilizador, país de origem, tipo de dispositivo e de sistema operativo, um número interno de identificação e um token usado para estabelecer as comunicações e que não pode ser usado por terceiros.
O Viber está sedeado em Londres e conta com mais de 200 milhões de utilizadores em todo o mundo. A empresa assegura que está a rever as suas políticas para evitar que esta situação se repita.