Ainda ontem, a Rapidshare desmentiu a carta que tem sido veiculada na Net, lembrando que aceita bloquear as contas usadas para distribuir pirataria, mas tem enfrentado vários litígios em tribunal por recusar identificar os utilizadores que usam o serviço para obter ou disponibilizar cópias ilegais de música, vídeos ou software.
A carta surpreendeu os observadores mais atentos ao prometer colaboração activa na identificação tanto de quem coloca conteúdos pirateados na rede ( uploaders) como dos múltiplos internautas que fazem downloads destes arquivos.
Apesar do desmentido, o TorrentFreak garante que tem na sua posse documentos "irrefutáveis" que comprovam o envio da carta por Bobby Chang para responsáveis da indústria de entretenimento.
A carta atribuída a Chang justificava a inversão de estratégia do serviço que é conhecido como um "viveiro" de pirataria com a concorrência desleal de outros serviços similares.
A missiva divulgada pela imprensa especializada sublinha que vários serviços concorrentes do Rapidshare não hesitaram em facilitar a distribuição e o download de conteúdos que não respeitam os direitos de autor para aumentar o número de utilizadores.
A carta, que o serviço de alojamento de ficheiros diz ser falsa, não poupa sequer os utilizadores do Rapidshare, apelidando de "deliquentes" e "criminosos" os internautas que distribuem ou descarregam conteúdos piratas.
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