Segundo a Symantec, a nova versão do vírus dá pelo nome de Conficker.c e corresponde à primeira reacção dos hackers face às medidas de segurança tomadas por um grupo de empresas tecnológicas, onde pontificam, Microsoft, ICANN e produtoras de anti-vírus e software. Na primeira versão, o Conficker tinha a capacidade para gerar automaticamente 250 domínios fictícios, que permitiam dissimular a proveniência das ordens enviadas pelos cibercriminosos para os milhões de computadores infectados ( botnets, computadores que, uma vez contagiados, passam a ser utilizados para o envio de spam ou ataques cibernéticos sem que os proprietários saibam). Na segunda versão, o Conficker ganhou a capacidade para gerar automaticamente 50 mil domínios, o que promete tornar mais complexa a luta contra este código malicioso, lembra a PC Pro. Segundo os especialistas em segurança electrónica, mais do que alargar o número de vítimas, esta estratégia terá por principal objectivo manter activo o grupo de computadores infectados sob controlo.
Conficker, o vírus, foi aperfeiçoado
O mais famoso código malicioso da actualidade beneficiou de um update. Com a nova "edição", o Conficker ganhou capacidade para fugir às medidas de segurança que o querem eliminar.