A Google revelou numa publicação no seu blogue oficial que os Pixel 6 e Pixel 6 Pro vão ser equipados com processadores Tensor, marcando a separação da Qualcomm, que tem vindo a alimentar os smartphones da marca há 15 anos.
O Pixel 5a, o próximo telefone que vai ser lançado sob esta marca, vai ainda ter chips Qualcomm. As ações da fabricante de chips baixaram de valor residualmente após este anúncio. Um porta-voz da Qualcomm revelou que “continuaremos a trabalhar com a Google nos produtos existentes e futuros baseados em plataformas Snapdragon”, cita a Reuters.
Recorde-se que a Apple também se está a distanciar da Intel, outra fabricante de chips, nos processadores que vão ser usados nos Macs.
Na Google, Rick Osterloh explica que a empresa atingiu o limite do que consegue fazer com hardware de terceiros: “o problema resume-se sempre às capacidades do hardware. Vamos ser capazes de ter o processamento necessário para correr modelos de Inteligência Artificial verdadeiramente sofisticados? Inquestionavelmente, vamos ter várias limitações com hardware diretamente da prateleira. Assim, há muitos anos decidimos que íamos inovar para o futuro, íamos construir os nossos próprios sistemas”. Os primeiros TPU, de Tensor Processing Unit, foram mostrados em 2016.