A arquitetura ARM v9, confirmada agora pela empresa, deve ser usada para equipar 300 mil milhões de chips que a ARM pretende produzir para integrar equipamentos desde portáteis, smartphones e servidores, entre outros.
Esta versão inclui CCA, de Confidential Compute Architecture, que permite o conceito de ‘Realms’, onde as apps podem ser executadas num ambiente diferente, de forma a proteger o seu código fonte e os dados que estão a ser tratados. Na vertente de desempenho computacional, a ARM inclui a tecnologia SVE, de Scalable Vector Extensions, desenvolvida em parceira com a Fujitsu e que está presente no supercomputador mais rápido do momento. A plataforma SVE2 dos chips ARM vai permitir um melhor desempenho a lidar com 5G, aprendizagem automática (machine learning) e cargas de trabalho relacionadas com Realidade Virtual ou Aumentada.
Por fim, a ARM promete um desempenho bruto 30% superior, devido à adoção da filosofia de design Total Compute, noticia o Engadget. Esta abordagem pretende satisfazer melhor as necessidades de experiências mais ricas, mais interativas e mais imersivas, ao permitir cargas de trabalho mais avançadas, complexas e exigentes. Performance, segurança e acesso aos programadores são os três pilares fundamentais desta filosofia.
Ainda não se sabe quando é que os primeiros aparelhos com estes chips vão chegar ao mercado, mas a fabricante pretende que esta seja a solução para os próximos 300 mil milhões de dispositivos com ARM. A marca estima ainda que, ao ritmo que está a conseguir ter os seus chips, em breve, uma grande parte dos dados do mundo vão ser processados por componentes ARM, seja num aparelho individual, seja na cloud.