Ming Chi-Kuo, analista que ganhou fama por estar bem informado sobre os planos futuros da Apple, sugeriu que a empresa lançaria em 2021 um iPhone com leitor de impressões digitais (Touch ID) no ecrã e que tivesse muito pouco espaço reservado para o sistema de reconhecimento facial (Face ID). O analista previa que 18 meses seria o tempo necessário para a Apple contornar os desafios tecnológicos que esta escolha por dois sistemas biométricos representaria. Depois deste relatório, a Bloomberg avançou que um iPhone com estas características poderia chegar ao mercado já em 2020.
Agora, uma apresentação do banco Credit Suisse citada pela publicação LetsGoDigital antecipa que a Apple terá um iPhone sem qualquer entalhe (notch), com um sensor Touch ID por baixo do ecrã e que vai perder a tecnologia FaceID também já este ano. Os responsáveis do banco escrevem na apresentação que os fornecedores da Apple estão a trabalhar para um ecrã que cubra a totalidade do iPhone já para este ano. Para conseguir este feito, a câmara com a tecnologia de reconhecimento facial tridimensional TrueDepth passar a estar por baixo do ecrã, à semelhança da câmara de selfie. Estas características vão existir apenas no modelo topo de gama.
A empresa de Tim Cook terá já registado três patentes no Japão relacionadas com este modelo e juntado quatro imagens de cada uma delas ao documento.
Recorde-se que a Samsung, com a experiência do Galaxy S10 com leitor de impressão digital no ecrã já provou que existem muitos obstáculos tecnológicos a esta solução. O sensor incluído era bastante inseguro e foram necessários apenas 13 minutos e uma impressora 3D para “enganar” o sistema. A empresa coreana lançou uma atualização para corrigir a falha, mas acabou por admitir que o sensor não era «completamente» seguro.