Os novos processadores Rome vão integrar transístores mais rápidos, mais pequenos e com menores consumos energéticos. A microarquitetura Zen 2 vai duplicar o poder de computação por nó, melhorar a execução de processos, duplicar a densidade de núcleos e cortar para metade a energia necessária, noticia o Tom’s Hardware. Os chips Rome de 7 nm vão ter 64 núcleos Zen 2 físicos, com 128 threads por processador e serão as primeiras CPU PCIe 4.0, que duplica a largura de banda por canal. Este componente é retrocompatível com a linha de servidores existentes atualmente.
A primeira GPU de sete nanómetros foi também revelada neste evento. O componente tem 13,2 mil milhões de transístores e mede apenas 331 mm2. Esta GPU baseia-se na arquitetura Vega e é a primeira PCIe 4.0 do mercado. A MI60 vai oferecer até 7,4 teraflops de FP64 e 14,7 teraflops de FP32. Estas unidades devem começar a ser enviadas para o mercado no próximo trimestre.
A AMD está prestes a ganhar uma importante vantagem sobre a Intel com os novos chips construídos segundo o método de fabrico de sete nanómetros. Caso consiga entregar estes componentes já para o próximo ano, bate a rival Intel que ainda está com dificuldades para os 10nm. Os custos de desenvolvimento destes componentes fizeram a Global Foundries sair da corrida e, atualmente, a AMD conta com a TSMC como parceira principal neste esforço.
A apresentação no AMD New Horizon começou por realçar a importância do setor dos data center, um segmento avaliado em 29 mil milhões de dólares em 2021, com as GPU a desempenhar um papel importante para lidar com as cargas de trabalho de IA e aprendizagem das máquinas.
A fabricante de chips já está a preparar amostas dos processadores Rome de 7 nm, o que irá marcar a estreia da microarquitetura Zen 2, para os clientes finais. Por outro lado, está a preparar também a Zen 3, com a terceira geração a ter um processo 7nm+.