Os mais de 100 mil visitantes do Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, terão estranhado a escassez de lançamentos de novos dispositivos. Aliás, só isso explica que a aposta da HMD na reedição do Nokia 3310 tivesse recebido tanta atenção por parte dos Media naquela que é a maior feira de telecomunicações do mundo (pode ler mais sobre o MWC na reportagem que publicamos mais à frente nesta edição da Exame Informática Semanal). Mas comecemos pelo facto de estarmos perante o regresso da Nokia como marca de smartphones. É importante esclarecer que a Nokia, marca, nunca desapareceu. Depois da venda da unidade de dispositivos móveis, a empresa continuou a desenvolver e a implementar sistemas e equipamentos para redes de telecomunicações. Aliás, em Barcelona, os telefones agora apresentados estavam em exposição no stand oficial da Nokia. É, então, preciso perceber que os telefones que ostentam a marca Nokia são pertença da HMD: um grupo liderado por uma empresa finlandesa que comprou, em maio do ano passado, os direitos a usar a marca até 2024 depois de ter comprado, à Microsoft, a área de negócio de telemóveis. As fábricas, que eram pertença também da Microsoft, foram adquiridas pela FIH Mobile, uma subsidiária da Foxconn (um dos maiores fabricantes mundiais de tecnologia e responsável, por exemplo, pela produção do iPhone) que também faz parte da HMD e é a responsável pelo fabrico dos dispositivos.
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