Autonomia, o calcanhar de Aquiles dos veículos elétricos. A solução passa por instalar mais carregadores e, não menos importante, aumentar a potência dos carregamentos para diminuir o tempo de carga. O que levanta problemas relacionados com a distribuição e armazenamento da energia.
Para o Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro a solução pode passar por camiões cisterna. Ou melhor, Dispositivo Modular de Armazenamento de Energia Elétrica (DMAE). De acordo com o comunicado da UA, «consiste numa estrutura metálica que aloja baterias de iões de lítio – as mesmas que equipam os automóveis elétricos – e que é móvel por estar inserido num camião».
Este projeto pretende «diminuir os tempos de espera para carregar o automóvel, ultrapassar as limitações decorrentes da rede elétrica e possibilitar modelos de negócio decorrentes do armazenamento de eletricidade».
A capacidade de carga do camião cisterna de eletricidade depende das baterias dos veículos carregados, mas o Departamento de Engenharia Mecânica da UA aponta para uma capacidade média de 30 veículos por “cisterna”.
No mesmo comunicado é ainda referido que as diferentes baterias que constituem o DMAE são interligadas por uma rede eletrónica de potência, de modo a garantir a melhor gestão possível das células e permitir que a energia armazenada possa ter múltiplas utilizações.