Stephen Elop apresentou o Asha 501 como o telemóvel que «reinventa o smartphone acessível». Além do novo terminal, o CEO da Nokia apresentou ainda a plataforma Asha, que integra aplicações (e respetiva loja) e um programa de desenvolvimento para programadores. O Asha 501 tem um preço de referência de cerca de 99 dólares mais impostos.
De acordo com Elop, o Asha 501 «é perfeito para 80% dos utilizadores» porque «80% do mundo usa redes 2G», apesar de o CEO da Nokia ter garantido que a empresa está também a trabalhar numa versão 3G.
Em termos de hardware, o Asha 501 é um termina que tem semelhanças evidentes em termos de design com os Lumia. É, por exemplo, construído em duas peças e tem um chassi arredondado disponível em cores vivas.
O ecrã capacitivo acede a uma interface de utilização fácil. Todas as opções importantes são acedidas através de simples movimentos “arrastar e largar” a partir do ecrã principal. Como acontece com o Windows Phone, boa parte da informação vem ao encontro do utilizador, sem ser necessário abrir qualquer app. Um bom exemplo é o novo Xpress Now. Esta aplicação, que tem semelhanças óbvias com o Flipboard, apresenta informação contextual, de base Web, de acordo com o perfil de utilizador.
No que toca ao hardware, o Asha 501 tem um ecrã de três polegadas com uma resolução de 320×240 píxeis, Wi-Fi, 2G, câmara de 3,2 megapixéis (foco fixo sem flash) e é fornecido com um cartão Micro SD de 4 GB. Mede 99,2x58x12,1 mm e pesa 98 gramas. O sistema operativo é o S40 da Nokia e a autonomia anunciada é de até 48 dias em stand-by e até 17 horas de conversação.
Como já acontecia com os Asha lançados anteriormente, o 501 utiliza um browser específico da Nokia que, segundo a marca, permite baixar significativamente a quantidade de dados transferidos através das redes móveis graças a um sistema de compressão que corre nos servidores da Nokia.