O design Silvermont preocupa-se em lidar com as limitações da bateria, procurando oferecer o máximo desempenho com o menor gasto energético possível. Para isso, a Intel usou a tecnologia de transistor 3-D que permite a criação de chips mais pequenos, mais rápidos e que precisam de menos energia. A Intel afirma que esta arquitetura permite ter uma plataforma com cinco vezes menos consumos e três vezes mais desempenho do que os atuais chips Atom, noticia o ArsTechnica.
«Conseguimos monitorizar as características de fornecimento de energia (…) e alterar os limites a que os núcleos de processamento estão a operar, ajustando dinamicamente o consumo energético», explica Belli Kuttanna, da Intel.
Esta é mais uma aposta da Intel num segmento dominado pela ARM Holdings e pela Nvidia. Na CES, em janeiro, a empresa prometeu novos chips para os modelos Android de topo de gama e de entrada de gama.
A aposta surge numa altura em que o mercado de vendas de PCs está a apresentar quebras históricas e a Intel começa a ressentir-se, com uma queda de 25% no primeiro trimestre de 2013, face ao que foi registado em 2012.