
Segundo o GigaOM, os investigadores da Universidade de Rice apresentaram uma nova versão do seu processador probabilístico, mais rápida e mais eficiente do ponto de vista energético. O problema? Nem sempre está correto nos cálculos que faz.
A ideia por trás de um processador deste género é que, sacrificando precisão, obtemos um chip 15 vezes mais eficiente do ponto de vista energético.
Um chip que esteja certo apenas 85 a 90% das vezes pode ser usado em áudio e vídeo, onde os sentidos humanos acabam por compensar a falta de qualidade do objeto reproduzido, num princípio a que os investigadores chamaram pruning.
No comunicado dos investigadores, pode ler-se que “nos mais recentes testes, mostrámos que o ‘pruning’ é capaz de diminuir as necessidades energéticas em 3,5 vezes em chips que se desviaram do valor correto por uma média de 0,25%”.
Avinash Lingamneni, acrescentou que “quanto temos em conta o tamanho e os ganhos de velocidade, estes chips foram 7,5 vezes mais eficientes que os normais. Os chips que obtiveram respostas erradas com um desvio maior, de cerca de 8%, acabaram por ser 15 vezes mais eficientes”.
Estes chips vão poder ser usados em aparelhos auditivos e ainda em tablets que a Universidade pretende estrear na Índia.