Em causa está a tecnologia usada para a desfocagem de rostos de pessoas, matrículas ou parcelas de imagens que podem servir para identificar os cidadãos nas ruas: A CNPD concluiu que estas "máscaras" são falíveis e, em alguns casos, não chegam a impedir o reconhecimento de pessoas.
No final de 2009, a CNPD enviou uma carta à Google a solicitar a suspensão do Street View até que a alegada ameaça à privacidade dos cidadãos fosse sanada, mas a empresa que gere o maior motor de buscas do mundo não suspendeu o serviço nem enviou qualquer resposta, noticia o Público.
A Google optou por não comentar a notícia publicada no diário português.
O Street View chegou a Portugal em Agosto. Antes de estrear o serviço, responsáveis da Google reuniram-se com a CNPD.
Nessa reunião ficou acordado que o serviço poderia ser lançado desde que houvesse garantia de que os cidadãos não são reconhecidos através das múltiplas fotos de 360 graus que são tiradas nas ruas e artérias das cidades portuguesas.
No final do ano passado, a CNPD terá concluído que o sistema automático que procede à desfocagem de elementos que permitem reconhecer os cidadãos não estava a actuar correctamente em todos os casos e decidiu solicitar a suspensão do Street View.
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