Catarina Moura começou por ser cientista, na área da bioengenharia. Hoje integra a comunicação no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), em Braga, e defende que a ciência deve chegar a diferentes públicos. Para isso, tudo vale, inclusivamente misturar áreas que, aparentemente, não estão relacionadas. Como circo e nanotecnologia.
No verão do ano passado, o INL abriu as suas portas a 15 adolescentes que integram o projeto Equilibrium Social Circus, de prevenção de problemas de comportamento na adolescência, seguindo a metodologia do Circo Social, promovido pelo Centro de Solidariedade de Braga/Projecto Homem. No mundo do muito, muito pequeno, explorado no INL, os adolescentes puderam visitar os laboratórios, tocar nos aparelhos, ver o mundo à nano-escala. Já os investigadores puseram o seu equilíbrio à prova, experimentaram o malabarismo, e tiveram um vislumbre do que é a vida de circo.
Graças ao apoio do município de Braga, o projeto Equilibrium Social Circus tem feito uma série de oficinas e workshops, nesta lógica colaborativa entre diferentes entidades, incluindo escolas do concelho.
A partir da experiência no INL, alunos e mentores criaram o espetáculo Nano Circus, inspirado nesta residência artística e que estará em palco na próxima sexta-feira, 26, no auditório do laboratório de Braga. Que por uma noite estará transformado num autêntico circo.
O espetáculo é gratuito, aberto à população, mediante inscrição, que pode ser feita aqui.