Há muito que uma parte da comunidade científica defende que os oceanos encontrados em ambientes como o da Europa, lua de Júpiter, ou da Enceladus, lua de Saturno, podem ter as condições ideais para albergar vida alienígena. Agora, a NASA acaba de anunciar o investimento no projeto SWIM (de Sensing With Independent Micro-Swimmers) como parte do programa NIAC (de NASA Innovative Advanced Concepts) com o qual pretende desenvolver robôs exploradores, do tamanho de um smartphone, que se movem em grupo para investigar estas águas.
A missão prevê, conceptualmente, uma nave que aterra na crosta gelada de uma destas luas, envia uma sonda que usa calor alimentado por uma bateria nuclear, para derreter um túnel direto para o oceano subjacente. Aí, a sonda liberta cerca de 50 robôs SWIM que explorarão as águas de forma independente, descreve a New Atlas. Cada um destes robôs mede 12 centímetros, tem o seu próprio sistema de propulsão, computador a bordo, comunicações ultrassónicas e sensores para várias medições, como temperatura, salinidade, acidez, pressão e química.
A ideia é que cada robô faça as suas leituras, mas também que operem como um cardume e comparem, em tempo real, o que os outros estão a medir do seu lado. Os dados são recolhidos e transmitidos para a sonda à superfície da lua, que os envia de volta para Terra, recebendo também novas instruções dos gestores da missão.
Ainda não há qualquer cronologia conhecida para que estes robôs comecem as suas missões de exploração.