A Edge Innovations, empresa de engenharia dos EUA, criou através da sua divisão de animatronics e efeitos especiais um golfinho que se parece em tudo com os mamíferos que fazem as delícias em parques temáticos a fazer acrobacias e a nadar com os visitantes. A criação da Edge, no entanto, é um robô e que pode vir a significar o fim dos animais em cativeiro usados para estes fins. A empresa acredita que o mesmo feito pode ser alcançado com tubarões brancos gigantes robotizados ou mesmo com répteis que tenham existido à milhões de anos. Assim, a Edge propõe criar réplicas robotizadas de animais, atuais ou passados, que podem ser usados para fins de entretenimento ou para estudos.
Apesar de cerca de 20 países na Europa já terem proibido o uso de golfinhos reais para exibições em parques temáticos, estima-se que em todo o mundo existam cerca de três mil espécimes a serem usados para este fim.
A criação da Edge é um golfinho realista e robotizado, que pesa 250 quilos e mede 2,5 metros, com a pele feita a partir de silicone usada para fins médicos e que vai ser usado para fins didáticos com a TeachKind, parte da PETA, noticia a Reuters.
A empresa criou os animais que vemos em filmes como Libertem o Willy ou Anaconda. “Há cerca de três mil golfinhos atualmente em cativeiro e a ser usados para gerar vários milhares de milhões de dólares só para experiências. Assim, parece óbvio que existe um apetite para amar e aprender mais sobre golfinhos. Queremos usar esse apetite para oferecer formas diferentes de se apaixonarem por golfinhos”, afirma o CEO da Edge, Walt Conti.