A Parker Solar leva a bordo quatro instrumentos que vão ajudar os cientistas a perceber melhor como a coroa e os ventos solares afetam a Terra e o resto do Sistema Solar. A sonda foi lançada em agosto de 2018 e foi construída precisamente para resistir às elevadas temperaturas que se fazem sentir nas imediações do Sol.
Agora, o controlo da missão situado no Laboratório de Física Aplicada John Hopkins, nos EUA, anunciou que o voo rasante ao Sol feito a 29 de janeiro bateu o recorde de velocidade e de proximidade à estrela. A razia foi a quarta tentativa de aproximação ao Sol e, dois dias depois, a sonda emitiu um determinado tipo de sinal de volta para a Terra, dando indicação de estar tudo bem.
Em novembro, a Parker Solar tinha batido o recorde ao viajar a 247 mil km/h e ao aproximar-se a 42,7 milhões de quilómetros do Sol. Agora, este voo de 2020, bateu os recordes estabelecidos há dois meses e a sonda voou a 393.044 km/h e aproximou-se a 18,6 milhões de quilómetros do Sol, noticia a Cnet.
O objetivo dos investigadores é, até 2024, chegar a cerca de seis milhões de quilómetros do Sol.
Noutras notícias relacionadas com o Sol, também a 29 de janeiro, o telescópio Daniel K. Inouye, do Havai, conseguiu a imagem do nosso astro com maior resolução de sempre. A Agência Espacial Europeia conta lançar uma sonda própria a 9 de fevereiro, embora esta não se deva aproximar tanto como a Parker Solar.