Os investigadores Xin Li e Kaige Shi desenvolveram uma unidade de sucção que funciona mesmo em superfícies partidas ou irregulares. Os aparelhos de sucção criados até agora precisam de um selo unívoco entre a atmosfera e o aspirador interior, para manter a sucção. Esta criação chinesa utiliza um método conhecido por “ZPD” para ultrapassar essa fuga de vácuo que pode acontecer e que pode evitar que estes aparelhos se agarrem a diferentes superfícies.
O estudo indica especificamente que «a fuga entre a atmosfera e a zona de vácuo torna difícil que uma unidade de sucção funcione em superfícies rugosas». A solução proposta passa por «formar uma camada rotativa de água na periferia da zona de vácuo, e as forças de inércia resultantes geram pressão gradual que fazem com que o vácuo seja mantido no centro da zona enquanto a pressão na fronteira se mantem igual à pressão atmosférica». Na prática, é esguichada água para a periferia das zonas de sucção para manter o selo unívoco no centro.
Esta inovação, que gera mais sucção para mais peso e com menor consumo energético, foi então aplicada pelos cientistas a um braço robotizado, a um robô que sobe paredes e a um aparelho que permite replicar o Homem Aranha, noticia o The Next Web.
Os próximos desafios que o par quer enfrentar passam por reduzir o consumo de água, de forma a que a mesma seja usada para manter a sucção e tornar este equipamento independente, sem ter ligações ao exterior.