O SQUID ainda não chegou às lojas, mas já é candidato a um primeiro feito na aeronáutica: é possivelmente o primeiro drone em formato de bola de futebol americana que é lançado por um lançador de bolas de basebol automático, que foi devidamente adaptado para funcionar como um dispositivo propulsor. As referências ao basebol e ao futebol americano também poderão não ser meras coincidências – ou não fosse o SQUID um projeto levado a cabo por investigadores do Instituto de Tecnologias da Califórnia (Caltech) em parceria com a agência espacial NASA.
O SQUID é o acrónimo de Streamlined Quick Unfolding Investigation Drone e pretende tirar partido de um sistema propulsor que faz lembrar a lógica das balas de canhão para superar alguns dos desafios relacionados com o lançamento de drones. Além de prometer maior taxa de eficácia nas “descolagens”, o SQUID tem ainda a vantagem de permitir o lançamento a partir de plataformas em movimento – como uma carrinha de caixa.
O SQUID tem um peso de 530 gramas e mede 27 centímetros de comprimento e oito centímetros de diâmetro. Com este método de lançamento que recorre a bombas pneumáticas, o drone começa por atingir 10 metros de altitude, e em menos de um segundo fica com os rotores ativos e pronto a ser controlado à distância.
Ao contrário do lançamento, a aterragem conta ainda com algumas incógnitas. Para já, os investigadores da NASA e da Caltech apenas referem que os protótipos conseguem aterrar com alguma estabilidade, caso o primeiro contacto seja feito com a parte inferior do veículo voador. Eventualmente, será uma lacuna a sanar com os protótipos de diferentes dimensões que já começaram a ser trabalhados pelos mentores do projeto.