O geneticista propõe introduzir elementos do ADN dos tardígrados no ser humano para criar seres geneticamente alterados com mais capacidade de sobreviver à radiação. Chris Mason pretende proteger os astronautas desta forma, para que possam também enfrentar com melhores condições a viagem até Marte. A abordagem é invulgar e especulativa, mas poderá ser uma boa aposta em direção ao futuro da biotecnologia e das viagens espaciais.
Chris Mason avaliou as consequências das viagens espaciais no ser humano e nos tardígrados e conclui que, uma vez que aqueles organismos são capazes de enfrentar as dificuldades do espaço, o seu genoma pode tornar as células humanas mais resistentes.
O especialista admite que esta ideia ainda está numa fase inicial e que demoraremos provavelmente algumas décadas até ver humanos manipulados geneticamente no espaço: «não tenho planos para ter astronautas alterados geneticamente nas próximas duas décadas». O Futurism cita Mason: «Se tivermos mais 20 anos de descoberta pura, mapeamento e validação funcional do que julgamos saber, espero que estejamos numa fase em que possamos criar um ser humano para sobreviver em Marte».