A Swarm Technologies conseguiu reparar a relação com a Federal Communications Commission ao ponto de estar prestes a conseguir um acordo para usar a sua rede de mini satélites para melhorar as comunicações entre um milhão de dispositivos nos EUA, Alasca, Hawai, Porto Rico, Guam e águas territoriais dos EUA.
Sara Spangelo, CEO da empresa, explica que, assim que a Swarm obtiver autorizações para oferecer serviço nos EUA, incluindo aprovações separadas para o segmento espacial, dispositivos de comunicações de clientes e estações terrestres, irá começar as operações comerciais, noticia o SpaceNews.
A rede de 150 satélites permite suportar até dez milhões de dispositivos, com a estratégia de expansão a exigir acordos individuais com cada país. O fator de diferenciação da Swarm passa pela promessa de um preço bastante mais baixo do que o que os rivais estão a prometer atualmente.
Os engenheiros da Swarm desenharam os seus satélites para serem o mais pequenos e compactos possíveis, de forma a manter os custos de lançamento e operacionais o mais baixo possível. Neste modelo, foram dispensados vários componentes que se encontram habitualmente nos cubesat. Cada SpaceBee da Swarm consegue uma cobertura maior do que os rivais, mas para ter essa característica, o volume de mensagens a passar tem de ser pequeno. A Swarm pretende oferecer tarifas de um kilobit por segundo, aumentado depois para 2,7 kilobits por segundo, o suficiente para movimentar algumas mensagens de texto de cada vez.
Para aceder à rede, os clientes vão ter de adquirir modems na radio-frequência correta, com metade do tamanho de um smartphone para integrar nos seus aparelhos ou comprar a solução Tracker à prova de água, que inclui modem, antena e porta USB da própria empresa.
A Swarm afirma já ter mais de 200 clientes interessados na solução de comunicação máquina-máquina de baixo custo, ficando a aguardar apenas a luz verde por parte das autoridades dos EUA.